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Exposição

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Vários

Criada em 2024, esta secção não competitiva da seleção oficial do Festival é apresentada em formato exposição-galeria, permitindo uma fruição mais imersiva e contínua destas obras.

Obras visuais que exploram temáticas ambientais com abordagens mais ou menos poéticas, projetadas em loop e produzidas em formato digital, vídeo ou película. Estas criações ultrapassam os limites do cinema tradicional, assumindo uma linguagem própria no cruzamento entre arte contemporânea e cinema. A Exposição integra nove filmes da Seleção Oficial (Não Competitiva).

INFO

Realizadores/ Autores: Vários
Tipo de evento: Exposição
Ano de estreia: 2024/2025

EXIBIÇÃO

DATA: 10 a 18 de outubro
HORA: 10:00-18:00
LOCAL: Galerias da Casa Municipal da Cultura

 

» Caracóis. Nestor Jr, Brasil, Experimental, 2025, 4’’

Toda casca que criamos pode nos proteger, mas também nos aprisionar. O curta-metragem mostra os caminhos de um personagem em busca de si mesmo. Inspirado nas obras do artista visual e autor do filme — cuja poética revela uma contemplação sobre a natureza e as identidades individuais e coletivas —, o filme transita entre a introspecção e o redescobrimento da beleza humana ao evocar sentiimentos de pertencimento queer e contexto homoerótico. Registrado em tomada única em Super 8, o filme foi produzido na oficina de cinema experimental proposta pelo Festival Inflamável (Florianópolis, Brasil) para novos autores e contemplado com o Prémio do Júri Popular de Melhor Filme e Menção Honrosa na edição de 2025.

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» Deshabité. MP Tremblay, Canadá, Animação/Experimental, 2025, 2’24’’

Uma meditação sobre a perda e o luto, DÉSHABITÉ mergulha-nos no coração de uma consciência fragmentada.

 

» En Cemento. Maya Ivona Peiu, Roménia, USA, Experimental, 2024, 4’

Uma rapariga chega à Terra vinda de um mundo desconhecido. O seu corpo está paralisado e ela tenta libertar-se e escapar da cidade feita de betão infindável.

 

» Endless Thirst. Tracy Peters, Canadá, Animação, Documentário/Experimental, 2025, 5’10”

Endless Thirst é uma imersão no enigmático e incompreendido bioma das turfeiras. Filmado no Canadá, este filme chama a atenção para os danos infligidos a estes antigos ecossistemas. Uma visão aérea de uma turfeira no seu estado natural afunda-se subitamente no inimaginável, evaporando depois em imagens fantasmagóricas de musgo Sphagnum — espécie-chave deste habitat — impressas em película de 16mm. Endless Thirst alude à dependência vital da turfeira da água e à sede insaciável da humanidade por recursos. Examina o entrelaçamento de processos humanos e mais-do-que-humanos que se ligam à crise climática.

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» Eterna. André Araújo, Portugal, Experimental, 2024, 13’06’’

Do mar às montanhas e da terra ao céu, numa jornada metafórica e literal pela natureza, desenrola-se um ciclo ascendente, transcendente, descendente e radical que alude à condição humana no cosmos, num filme experimentalista que pretende fundir interior e exterior, matéria e subjetividade.

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» Plastic Legacy. Frank Kallenberg, Portugal, Experimental, 2025, 12’26’’

O filme retrata uma viagem por uma paisagem verde, próspera e vibrante, que termina num depósito sujo de resíduos plásticos. Mostra o impacto lento e progressivo do plástico descartado na natureza. A viagem é acompanhada musicalmente de forma a conduzir o espectador da contemplação da paisagem para a angústia diante da instalação da desgraça. Filmado com uma lente de sonda macro, este filme oferece uma perspetiva inédita “junto ao solo” e detalhes sem precedentes da degradação do plástico. A ideia deste filme nasceu durante caminhadas pela costa algarvia rural e outras regiões do mundo, como o Leste da Europa, onde o descarte de lixo na natureza parece prática bastante comum. O filme Plastic Legacy pretende sensibilizar e levar as pessoas a pensar duas vezes antes de deitar fora uma peça de plástico de forma descuidada.

 

» Sadece Iki Dakika. Sİnan Kaldan, Turquia, Drama, 2024, 4’59’’

Se tivesse apenas dois minutos, como descreveria a sua cidade e a sua vida?

Década de 2050. Istambul. Umay é uma cientista marinha que vive em Istambul.

Ela, como ninguém, conhece o Mar de Mármara, pois, dado à sua profissão, explorou-o até às suas profundezas. No entanto, a mucilagem tomou conta de toda a extensão do Mar de Mármara. O Bósforo perdeu o estatuto de rota comercial, espécies de peixe e a pesca desapareceram, e o mar foi abandonado ao seu destino. Desejando continuar a sua carreira noutro país, Umay candidata-se à imigração e, após uma longa espera, chega o Dia da Entrevista. Nesta entrevista, Umay tem de apenas dois minutos para expor o motivo da sua candidatura – dois minutos que representam a sua última oportunidade de Umay para falar sobre a sua vida, a sua profissão e a cidade onde nasceu e cresceu: Istambul.

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» Somber Tides. Chantal Caron, Canadá, Documentário/Experimental, 2024, 12’

Um grito de uma espécie, forçada a lutar pela sobrevivência contra as forças da natureza. Um último fôlego antes de ser esmagada pela Terra ou, talvez, uma batalha contra ventos e marés, resistindo até à extinção.

A coreógrafa e cineasta Chantal Caron inspira-se desde sempre no Rio São Lourenço e nos diversos elementos naturais que compõem o seu ecossistema. O seu trabalho parte do vivo e ganha corpo na dança contemporânea. Membro da Ordem do Canadá e distinguida em 2023 com o prémio “Artista do Ano” do CALQ, as suas curtas-metragens têm sido selecionadas e premiadas internacionalmente desde 2015, recebendo o devido reconhecimento pela sua estética singular

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» Structure+-+-+-. Gintarė Valevičiūtė Brazauskienė, Lituania, Animação/Experimental, 2025, 5’30’’

A estrutura -+|-+|-||-+|-+|- inspira-se numa métrica da poesia, um padrão estrutural que reflete, visual e simbolicamente, linhas de tempo e de espaço. Esta estrutura única revela os cruzamentos entre a história e o presente, bem como o fluxo contínuo da existência. Sons e imagens entrelaçam-se numa narrativa multicamada, construindo uma forma harmoniosa e complexa que ressoa com a fragilidade da vida. Vidas comuns colidem com crises geopolíticas e com as forças das súbitas alterações climáticas, levantando a questão: o que é realmente importante para nós? O filme explora ainda as origens do hino “Lietuva brangi” (“Minha querida Lituânia”).

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