DC Liga dos Super-Pets

(Versão Portuguesa)
Jared Stern e Sam Levine, EUA, Animação, Comédia, Acção, M/6, 2022, 100’

9 out – 11h00_Cineteatro

O cão do Super-Homem, que, tal como o dono, também tem poderes, apesar de os ter perdido recentemente, junta-se a vários outros animais de estimação de um abrigo de animais que ganharam poderes para salvar a Liga da Justiça, que foi capturada por Lex Luthor e Lulu, uma porquinha da Índia.

 


 

Galilebre e o Templo Perdido

(Versão Portuguesa)
Ben Stassen, Benjamin Mousquet, BEL/FRA, Animação, Comédia, M/6, 2022, 91’

15 out – 11h00_ Cineteatro

O herói deste filme de animação 3D é Galilebre, uma mistura entre galinha e lebre que cresceu adotado por um rei lebre. Tem um grande desejo na vida: tornar-se aventureiro, mesmo que não tenha nascido para isso. E é por isso que, quando o seu tio, perigoso rival do pai, foge da prisão e ameaça a normalidade do reino, Galilebre parte logo numa aventura com uma tartaruga e uma gambá, tudo para o tentar impedir.

 


 

Montado – o bosque do lince ibérico

16 set – 21h00 _Cineteatro

Existe um bosque ancestral na Península Ibérica que conserva uma biodiversidade extraordinária: é o Montado. Na Idade Média as comunidades rurais decidiram eliminar parte dos bosques que rodeavam as suas vilas de modo a evitar emboscadas por parte de invasores. Esta estratégia bélica foi-se estendendo paulatinamente ao longo das planícies douradas, dando origem a um modelo florestal tipicamente ibérico onde o aproveitamento de recursos conviveu sempre em harmonia com a vida selvagem. Desde então, as aves mais lendárias do Mediterrâneo constroem os seus ninhos nos ramos destas velhas árvores e, sob as suas copas, uma infinidade de seres participa no banquete dos frutos, enquanto outra multitude de criaturas se esconde nas suas concavidades. Mas acima de tudo, o Montado é um campo de batalha – é o lugar onde os grandes herbívoros se desafiam, onde águias formidáveis caçam, onde, sob a pressão dos mangustos, convivem os maiores répteis da Europa e onde atrás das flores se escondem predadores com as camuflagens mais fantásticas.

Coproduzido por:
Pandora Da Cunha Telles, Pablo Iraola
Escrito e realizado por:
Joaquín Gutiérrez Acha
Narrado por:
Joana Seixas
Produtores executivos:
José María Morales, Miguel Morales, Carmen Rodriguez
Direcção de produção:
Carmen Rodriguez
Direcção de fotografia:
Joaquín Gutiérrez Acha
Música:
Pablo Martin Caminero
Montagem:
Iván Aledo
Som:
Carlos De Hita
Câmaras adicionais:
Rubén Cebrián, Luke Massey
Pós-produção de som:
Juan Ferro
Consultores:
Salvador Suano, Mario Cea, Jorge Borges
Produzido por:
Wanda Natura, Ukbar Filmes
Género:
Documentário de natureza
Período de rodagem:
18 -20 meses
Locais de rodagem:
Alentejo (Pt), Andaluzía (Es), Estremadura (Es), Castilla-León (Es), Conclusão do filme 2020
Produtor:
José María Morales

 

HERMÍNIO - a cada passo as suas gentes, em cada gesto uma paisagem

14 out – 17h00 _Auditório

A viagem de um pastor transumante pelo património edificado e paisagem natural envolvente de 5 concelhos da região da serra da Estrela. Ao longo do caminho é acompanhado por três mulheres que, a cada passo, se revelam como partes de si mesmo, encarnando o “espírito do lugar”. E assim o pastor, entre o real e o irreal, experiência o território, as suas paisagens, as suas gentes, as suas lendas e tradições.
Trata-se de um espetáculo-filme de dança criado a partir de uma investigação sobre o território e do encontro criativo com a comunidade dos municípios de Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas e Seia, através da sua integração na pesquisa e interpretação desta criação artística. Surge como resultado final do projeto SABOR DE TERRA, uma criação DEMO - Dispositivo Experimental Multidisciplinar e Orgânico com produção da CARB - Cooperativa Artística da Raia Beirã, integrado no programa Cultura em Rede da CIMBSE - Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.

 


 

FOGO FÁTUO (Will-o'-the-Wisp)

De João Pedro Rodrigues, Portugal, Ficção, 2022, 67’

15 out – 21h30_Cineteatro

2069, um ano erótico, se é que já houve um, mas um ano fatídico para um rei sem coroa. No seu leito de morte, uma velha canção transporta-o para memórias longínquas: árvores, um pinhal queimado e o momento em que o desejo de ser bombeiro, de libertar Portugal do flagelo dos incêndios, desencadeou outro desejo. Então um príncipe, Alfredo, conhece Afonso. De diferentes origens e cores de pele, eles encontram-se, ajudam-se e o léxico do abuso fica enegrecido de desejo.

ROSTOS DA ALDEIA

8 out. a 30 nov_Galerias
Abertura: 8 de out. - 17h00

Rostos da Aldeia é uma plataforma online onde se contam histórias daqueles que contribuem para que o despovoamento não seja uma tendência inexorável, relatando casos inspiradores de pessoas - novas e velhas - que lutam para o inverter. As aldeias são o ponto de partida para todas as conversas, os Rostos trazem as histórias, e a memória, que são importantes preservar. Da hospitalidade aos ofícios, passando pelas artes, pela cultura popular e por projetos inovadores, é sobre essas duas temáticas que se interligam - as pessoas e os seus lugares - que Rostos da Aldeia se debruça. Todos os conteúdos estão disponíveis em www.rostosdaaldeia.pt

 


 

OLHAR[ES] EM TRÂNSITO

8 out. a 30 nov_ Foyer do Auditório
Abertura: 8 de out. - 17h00

A 15 de novembro de 2017 uma mancha de sombras ágeis e flutuantes invadiu a tranquilidade de um olhar. A exposição “Olhar(es) em trânsito: fotografia e outros textos” reúne um pouco mais de duas dezenas de fotografias, nas quais o autor recriou o seu “real” visível.
Estas imagens não se inscrevem no registo convencional da fotografia. O movimento de câmara e objetiva, as opções de sensibilidade e velocidades de disparo, o enquadramento de planos intercruzados e múltiplas outras circunstâncias do acaso, reforçam o caráter de irrepetibilidade destas fotografias.
Este é um outro tempo que parece contradizer o tempo da própria fotografia. Prevalece nessas imagens um tempo lento, de espera e expectativa que interpela outras possibilidades de questionar o real que a luz preguiçosamente esculpe. Lembrando Walter Benjamin, esta é a forma de salientar aspetos que escapam ao olho humano e que a objetiva livremente obtém, de forma a encontrar “realidades ignoradas pela vista natural”.

Sessão de abertura “BOUCING WITH THE KID”, Cinematic Pocket Orchestra

8 out. -21h30 horas_Cineteatro

Coprodução: Casa Municipal da Cultura de Seia, Novo Ciclo ACERT e O Teatrão -Oficina Municipal de Teatro, Coimbra
Um projeto de um coletivo de músicos da Região Centro. É composto por professores de conservatório, músicos que integram projetos asolo ou em formações clássicas, experimentais e de jazz. Os elementos desta orquestra têm trabalhado em conjunto em outros formatos musicais e também na criação de música de cena para vários espetáculos de teatro de companhias nacionais. O filme “TheKid”, realizado em 1921, mistura o burlesco e o “pathos” (o sonho do paraíso, a criança abandonada), tornando-se na primeira longa-metragem de Chaplin. “Um filme com um sorriso e talvez uma lágrima”, afirma o génio de Chaplin (realizador-ator, produtor, editor e autor dapartitura musical) que, inspirando-se na miséria da sua própria infância, construiu uma comédia dramática sobre o amor, que permanece uma das mais importantes referências cinematográficas de todos os tempos.

Título original: TheKid (EUA, 1921, 52 min.)
Realização, Argumento, Montagem e Produção: Charlie Chaplin
Interpretação: Charlie Chaplin, JackieCoogan, Edna Purviance
Fotografia: Roland Totheroh
Banda Sonora: CINEMATIC POCKET ORCHESTRA
Direção Musical e Bateria: Rui Lúcio Vibrafone: Ismael Silva; Baixo: Carlos Borges; Piano: Estela Alexandre; Saxofones: Rodrigo Neves, Guilherme Fradinho e Rafael Gomes; Trompetes: Nuno Rodrigues e Adriano Franco
Duração: 50 minutos
Classificação etária: M/ 6 anos
Coprodução: Casa Municipal da Cultura de Seia, Novo Ciclo ACERT e O Teatrão - Oficina Municipal de Teatro, Coimbra;
Apoio: DGartes

CASA FLORESTA

8 out. a 30 nov._Sala das Magnólias
Abertura: 8 de out. - 17h00

À escuta: CasaFloresta é um projeto de pesquisa, reflexão e criação artística, concebido por Joana Sá, Luís J Martins, Corinna Lawrenz e Nik Völker e desenvolvido com as comunidades de Balocas, Figueiró da Serra, Frádigas e Vide. Com: Lucas Tavares (realizador), Ana Viana (design) e contributos de André Barata, Gisela Casimiro, Helena Antunes, Marta Correia, Marta Prista, Pedro Januário, Rafaela Aleixo, Rita Natálio, Sarita Mota, Susana R. Echeverría.
O projeto foi desenvolvido a partir da casa de guarda florestal dos Covões (Balocas, Vide), que se tornou o espaço de reflexão que coloca dois vales em extremidades opostas da serra da Estrela em relação. Em ambos os territórios foram recolhidos testemunhos áudio e vídeo com as comunidades locais: memórias, práticas e ideias sobre a floresta. Em paralelo, foram realizadas quatro residências interdisciplinares na Casa da Guarda dos Covões. No desfecho desta primeira fase de CasaFloresta, apresentamos o fichário do projeto: um arquivo constituído por recolhas e contributos de colaboradores que podem ser consultados na plataforma virtual www.aescuta.pt.

EFEITO COLATERAL ÓBVIO (ECO)

12 out. -18h00_Auditório

Vivemos em permanente risco. Pela simples essência de estarmos vivos, já o sabemos. Mas num planeta em acentuada mudança ambiental, de profundas alterações ao Sistema Terrestre, este risco mostra-se permanentemente presente. Conjugando uma linguagemhibridizada, que mistura tanto poesia visual, lembrando uma instalação, como projeção vídeo mapeada na cenografia, como momentosperformáticos puramente teatrais, ecoam questões. O que comer? O que vestir? O que sentir? Que tecnologias usar ou não usar? Como não consumir? Que hipóteses reais de escolha tenho eu? ECO é um monólogo, reflexo de diálogos internos, que mistura pesquisas, desejos e crenças. Através de cinco ECOsexploramos cinco linguagens diferentes, numa procura eterna da linguagem certa, conjugando o corpo físico do ator, ali presente, com a imagem projetada do ecrã, que persiste, num diálogo real-virtual.

Texto e encenação: Sofia Figueiredo; Interpretação: Laura Frederico; Duração: 50 minutos; Classificação etária: Maiores de 14 anos; Organização: Município de Seia; Apoio: DGARTES

9 de outubro, 17h00 | Auditório da Casa Municipal da Cultura e Facebook do CineEco
PLÁSTICOS NOS OCEANOS, PROBLEMA NOSSO DE CADA DIA

Ainda no rescaldo da Conferência dos Oceanos realizada este ano pelas Nações Unidas, em Lisboa, onde se promoveu um conjunto de soluções inovadoras de base científica, destinadas a lançar um novo capítulo na ação global para os oceanos, o CineEco traz o tema à discussão. Um pequeno contributo para percebermos melhor o impacto dos plásticos nos oceanos e que medidas tomar para minimizar este flagelo.

Moderadora:
Catarina Canelas, Jornalista TVI

Oradores
Filipa Bessa, Centro de Ciências do Mar e do Ambiente - MARE
Ricardo Gomes, Biólogo Marinho, cinegrafista e criador da ONG – Instituto Mar Urbano, Brasil

 

10 de outubro, 17h00 | Auditório da Casa Municipal da Cultura e Facebook do CineEco
ÁGUA, RECURSO ESCASSO 

Fruto, em grande medida, das alterações climáticas, a água é cada vez mais um bem escasso, que nos leva a repensar vários modelos de gestão e uso para minimizar impactos negativos à escala global.
Ainda no rescaldo da realização do Fórum Mundial da Água realizado este ano em Dakar, no Senegal, onde o CineEco esteve presente, propomo-nos trazer esta temática à discussão, procurando pistas e novos caminhos.

Moderador:
João Simão Pires, Diretor Executivo da Parceria Portuguesa para a Água

Oradores
Vera Eiró, presidente da Entidade Reguladora de Saneamento e Águas Residuais (ERSAR)
José Saldanha de Matos, presidente da Parceria Portuguesa para a Água (PPA)
Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)

 

11 de outubro, 17h00 | Auditório da Casa Municipal da Cultura e Facebook do CineEco
QUE CINEMA DE IMPACTO É ESTE?

Pode o cinema, através da emoção e da força das histórias, criar impactos e provocar mudanças para incitar à ação? Este é o tema central que se propõe nesta breve conversa, inspirados no cinema de língua portuguesa e no CineEco, que completa este ano a sua 28ª edição.

Moderador:
Paulo Cunha, professor de Cinema na UBI, programador do festival Curtas de Vila do Conde

Oradores
Florencia Santucho, diretora do FINCA, Buenos Aires, Argentina
Rodrigo Areias, produtor, Bando à Parte, Portugal

 

13 de outubro, 17h00 | Auditório da Casa Municipal da Cultura e Facebook do CineEco
DO QUE ESTAMOS DISPOSTOS A ABDICAR PELO FUTURO DE TODOS?

Cada vez mais estamos conscientes de que, em pleno século XXI, enfrentamos grandes desafios ambientais e sociais.
A produção intensiva de alimentos com consequências para a segurança alimentar e o consumo de água; a fragilidade da biodiversidade; a forma como nos organizamos nas cidades e o impacto da mobilidade e da eficiência dos serviços.
Este modelo parece estar esgotado e é preciso agir rapidamente para darmos a volta ao rumo que estamos a seguir. Mas será tarde demais? Do que estamos dispostos a abdicar para parar a destruição e garantir o nosso futuro?

Moderador:
Nuno Barros, biólogo da LIPOR, PT

Oradores
Ana Monteiro, Professora Catedrática do Departamento de Geografia da UP
Paulo Magalhães, Casa Comum da Humanidade