MOSTRA CURTAS INTERNACIONAIS E CURTAS PORTUGUESAS CINEECO NO FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA 2018.

As curtas serão exibidas na sala do espaço de Portugal, de 18 a 23 de Março, dentro da programação da representação portuguesa no Fórum Mundial da Água 2018.

>>> CURTAS INTERNACIONAIS

(The End of Snow)
de Morgan Heim

 

Local: EUA
Ano: 2016
Duração: 20'35''
Prémio ÁGUA CineEco 2017

 

 

 

 

O inverno não está a chegar. Um cientista aventura-se na natureza para encontrar Jon Snow. Conhecemos a neve. Esta é a história dela.

(Unravelling the Ocean’s Veil)
de Quico Meirelles

 

Local: Brasil
Ano: 2017
Duração: 9'
Prémio Curta Internacional CineEco 2017

 

 

 

 

Olá você, ser humano que está a ler esta sinopse. Sim, você que se queixa do tempo, da morte, do amor e da existência. Hoje é seu dia de sorte: minha vida é muito pior. Só dura seis minutos.

(Una Guerra)
de David Páez e Tomás Del Castillo

 

Local: Argentina
Ano: 2016
Duração: 3'52''

 

 

 

 

Em 2045, o mundo atravessa a mais importante escassez de água da história, causada pelo uso excessivo da população humana. Agora, a civilização vai lutar pelos últimos litros.

(Once Hamoun)
de Mohammad Ehsani

 

Local: Irão
Ano: 2016
Duração: 35'

 

 

 

 

Desde que Lake Hamoun ficou seco, vários problemas ambientais e sociais apareceram na região de Sistan. A pobreza, a emigração e a extinção de empregos tradicionais e locais foram o resultado da secagem do lago Hamoun no sudeste do Irão na província do Sistan e do Baluchistão na fronteira com o Afeganistão. Este documentário retrata a situação atual do lago Hamoun e os problemas das pessoas ao seu redor.

(El otoño del ceibo)
de Alejandro Fernández Mouján

 

Local: Argentina
Ano: 2016
Duração: 9'

 

 

 

 

Algo escrito na água, palavras num caderno, o rio, um cedro fixo no horizonte e que resiste. O tempo espalha-se entre os sons e a fraca luz do outono.

(Melt)
de Wobbe F. Koning

 

Local: EUA
Ano: 2017
Duração: 2'52''

 

 

 

 

Com base em imagens de vídeo e a inspiração de uma viagem à Islândia, o movimento lento de objetos gelados que transbordam de água pode ser considerado uma espécie de Requiem dos Glaciares. No entanto, a música fascinante de Saint-Saëns também permite que simplesmente aproveite o aspecto visual.

(Elemento)
de Nina Paola Marin Diaz

 

Local: Colômbia
Ano: 2016
Duração: 4'

 

 

 

 

O Homem e a água, um só elemento.

(Uma Kori)
de Patricia Albornoz

 

Local: Chile/Bolívia
Ano: 2017
Duração: 7'

 

 

 

 

Lourdes é uma mãe de família, com filhos pequenos, viúva e que mora numa comunidade onde não possuem um recurso tão básico como a água potável.

(Acquacollage N°1)
de Francesco Scarponi

 

Local: Itália
Ano: 2016
Duração: 8'

 

 

 

 

Uma vasta e invisível rede é construída por homens para canalizar, distribuir e disponibilizar água. Uma viagem visionária sobre a água, a sua relação com a vida, com a Terra e com a humanidade.

(Clean Heart)
de Dina

 

Local: Rússia
Ano: 2017
Duração: 2'

 

 

 

 

Ao caminhar na praia, a nossa família reparou no lixo decidiu recolhe-lo. Pedimos a nossa filha de dois anos Cristina para nos ajudar e filmámos. Em vez de brincar, Cristina estava ansiosa por limpar a praia. É assim que temos de criar nossos filhos para terem um futuro melhor.

(Fundir)
de Allison Cekala

 

Local: EUA
Ano: 2016
Duração: 22'

 

 

 

 

‘Fundir’, que significa "derreter", mostra o percurso do sal de Boston até à sua fonte no deserto de Atacama, no norte do Chile.

(La Tierra en mis manos)
de Nicolas Conte

 

Local: Argentina (animação)
Ano: 2016
Duração: 4'30''

 

 

 

 

O que aconteceria se toda a água da Terra tivesse desaparecido? Mara (13) é uma menina aventureira que está acostumada a ter tudo e nunca se questionou sobre o meio ambiente. Mas quando ela descobre o que realmente está a acontecer com a Terra, graças ao seu gato Pantufla, as coisas vão mudar.

(Archipiélago)
de Diego Acevedo

 

Local: México (animação)
Ano: 2016
Duração: 5'25''

 

 

 

 

Um menino que vive numa ilha flutuante vai usar toda a sua criatividade para alcançar e ajudar as pessoas nas ilhas que o cercam e restaurar o equilíbrio do ecossistema.

(The real cost of coal)
de Vibor Juhas

 

Local: Croáia
Ano: 2016
Duração: 6'45''
Prémio

 

 

 

 

A mina de carvão de Cerrejón devora o meio ambiente e os recursos naturais necessários para a vida das comunidades locais na Colômbia. Consome a água, a terra e os meios de subsistência e contribui para a crise humanitária em curso. Longe, na Croácia, a chaminé da planta de Plomin sorri quase sinistra enquanto queima o carvão colombiano...

(The Beach Boy)
de Hannes Rall

 

Local: Singapura, Alemanha (animação)
Ano: 2015
Duração: 7'

 

 

 

 

Uma história de dois amantes que se cruzam na estrela no antigo Vietname. Baseado num conto popular tradicional e adaptado para animação inspirado nos estilos de arte asiáticos.

(El Hombre de Agua Dulce)
de Alvaro Ron

 

Local: Espanha/EUA
Ano: 2017
Duração: 16'

 

 

 

 

Numa cidade atingida pela seca, no meio do deserto da Califórnia, uma menina de dez anos desafia seu avô, um bombeiro reformado e irritadiço, a não vender a água da sua propriedade, e a seguir um plano louco para levar a água de volta ao rio seco.

(Caíque’s Pool)
de Raphael Gustavo Da Silva

 

Local: Brasil
Ano: 2017
Duração: 15'

 

 

 

 

Sonhando em ter uma piscina, Caíque e seu amigo inseparável divertem-se escorregando no chão molhado e ensaboado da área de serviço. Por causa do desperdício de água, Caíque acaba por criar problemas com sua mãe.

>>> CURTAS PORTUGUESAS

(A Última Gota)
de Tony Correia

 

Ano: 2017
Duração: 2'55''
Prémio Curta portuguesa sobre a Água

 

 

 

 

A última Gota Uma menino com um sonho de transformar uma natureza destruída, onde a água é o elemento primordial de toda a vida em redor.

(O Centro de Portugal e a Natureza)
de Ruben Alves

 

Ano: 2017
Duração: 4'02''
Menção Honrosa

 

 

 

 

Nos sonhos de uma criança, projeta-se o futuro. Inspirado no tema «Natureza», Ruben Alves conta histórias de crianças e a forma como estas coexistem no Centro de Portugal, com a ajuda de planos enviados pelos portugueses, de acordo com os desafios que foram sendo lançados pelo próprio realizador. Conheça o centro do país através do olhar mais puro e original.

Sobre a iniciativa:
http://www.ponhaportugalnomapa.pt

(O Bazófias)
de Paulo Lencastre Leitão

 

Ano: 2018
Duração: 4'50''

 

 

 

 

O maior rio que nascem em Portugal, o Mondego, causou nos últimos anos diversas cheias, provocando estragos avultados na cidade de Coimbra e outras povoações mais pequenas a jusante. Também conhecido como o "Bazófias", a fama de gabarolice aplicasse bem ao facto de continuar indomável, apesar das barragens que foram construídas também para tentar travar a sua impetuosidade. Depois da pressão popular e dos autarcas locais, o Governo decidiu avançar para as obras de desassoreamento no leito do rio em Coimbra, para impedir que as inundações continuem.

As alterações climáticas também afetam o rio, que em menos de um ano ficou quase sem água, com algumas zonas do seu leito a poderem ser atravessadas a pé. Quase sem água, o Mondego acabou por não ajudar a travar os fogos que atingiram a região em outubro de 2017, uma vez que as chamas passaram de uma margem para a outra. Esta foi a maior tragédia da região, onde morreram 46 pessoas, com as margens do rio a ficarem também reduzidas a cinzas.

(30 Dias 30 Marés)
de Paulo Delgado

 

Ano: 2017
Duração: 6'15''

 

 

 

 

 

Este pequeno filme foi gravado ao longo de 30 dias na Praia da Tocha, no mesmo local e sempre à mesma hora, documentando as marés e a passagem do tempo. Sofia Souto Moniz, dá voz a este mar, vago e errante.

(A importância dos estuários e a necessidade de proteger os seus habitats e recursos)
de Elsa Rodrigues e Miguel Pardal

 

Ano: 2017
Duração: 5'35''

 

 

 

 

 

TEMA: A importância dos estuários e a necessidade de proteger os seus habitats e recursos AUTORES: Elsa Rodrigues e Miguel Pardal INSTITUIÇÃO: Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra

O vídeo documentário em educação ambiental “A importância dos estuários e a necessidade de proteger os seus habitats e recursos” descreve uma atividade do projeto FishFree que decorre na Reserva Natural do Estuário do Sado, Portugal. Ciência, Biologia da Conservação e Sustentabilidade convergem neste relato na promoção de habitats de elevado valor ecológico e na importância dos estuários como fonte de recursos, benefícios e serviços de grande valor natural.

A comunicação de ciência em matérias ambientais, conservacionistas e de sustentabilidade a públicos gerais, escolares (levando conhecimento às escolas e à comunidade em geral) e segmentados promove a transferência de valores sobre a natureza para as comunidades de usuários (pescadores, aquacultores e outros intervenientes), de decisores e de outros stakeholders, visando conseguir o apoio destes na preservação dos meios naturais.

(O Rio)
de Luís Antero e Tiago Cerveira

 

Ano: 2016
Duração: 5'

 

 

 

 

 

Uma curta-metragem documental sobre o abandono e a solidão, mas igualmente um filme sobre a sempre infindável beleza de um rio e do seu vale.

(Dancing with your Dreams)
de Gustavo Neves

 

Ano: 2016
Duração: 5'05''

 

 

 

 

 

Um grupo de viajantes de diferentes cantos do mundo encontram-se nos Açores para explorar os seus sonhos, fluindo através do toque e do movimento numa dança da floresta para o mar.

(Ecossistemas marinhos e alterações climáticas)
de Nair Clão e Inês Sousa

 

Ano: 2017
Duração: 2'43''

 

 

 

 

 

Abordagem a implicações das alterações climáticas nos escossistemas marinhos: causas e consequências

(Renasce)
de João Esteves, Leandro Santos e Sara Godinho

 

Ano: 2017
Duração: 2'33''

 

 

 

 

 

As consequências da atual sociedade de consumo e as drásticas consequências para a vida do planeta, especialmente a vida marinha, contadas como se de um sonho se tratasse.

(Ecossistemas marinhos e alterações climáticas)
Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, de Ana Ramires, Sara Ré e Tiago Cerqueira

 

Ano: 2017
Duração: 3'

 

 

 

 

 

As alterações climáticas e outras pressões humanas sobre o mar têm impactos gravíssimos, nomeadamente na biodiversidade marinha. Reflexão sobre causas e consequências dessa realidade.

(What a Waste)
de Pedro Miguel Pereira Melo

 

Ano: 2018
Duração: 2'14''

 

 

 

 

 

Retrato do atual desperdício de água a nível mundial.

(O Rio e o Moleiro)
de Jorge Murteira

 

Ano: 2015
Duração: 4'24''

 

 

 

 

 

No rio Coura os moleiros deixaram de moer farinha para o pão. Manuel Barbosa é o último que mantem o engenho a trabalhar. O moleiro fala-nos do seu moinho desde o passado até hoje; do"inferno" onde ninguém queria trabalhar, de quem procurava os seus serviços e da importância água. A filha gostaria que o sitio pudesse ser conhecido e melhor aproveitado por todos.

(Basófias d'areias)
de Aires Alexandre, Eva Lima e José Moura Relvas

 

Duração: 3'30''

 

 

 

 

 

 

A curta-metragem foi realizada no âmbito do Workshop “Comunicação Audiovisual Produção De Vídeo”. Apresenta uma duração de 3 minutos e 30 segundos tendo sido filmada em Coimbra, em vários locais junto ao Rio Mondego e a bordo das embarcações que efetuam as operações de dragagem do rio, bem como na Figueira da Foz. A extração de inertes para o desassoreamento do rio Mondego é o tema principal desta produção educativa, destinado a alunos do secundário e realizado por professores. Esta é uma temática relacionada com a ocupação antrópica e os riscos geológicos associados. Com a construção da Ponte do Açude, com controlo do caudal do rio, os sedimentos provenientes do Rio Mondego e do seu afluente, rio Ceira, encontram aí uma barreira à sua passagem acumulando-se a montante da ponte.

A interrupção da passagem de sedimentos eleva a cota do rio o que, em alturas de grande pluviosidade, tem causado inundações nas imediações do rio, na zona de Coimbra e Santa Clara, com claros prejuízos materiais. Por outro lado, a jusante da ponte verifica-se maior erosão. No presente ano, a Câmara de Coimbra conseguiu dar seguimento a um projeto com mais de 20 anos, no âmbito da necessidade do desassoreamento do rio, como medida preventiva de inundações efetivas verificadas ao longo dos séculos. Extrair os inertes, tornou-se fundamental para a manutenção e preservação habitacional e dos equipamentos existentes, atividades económicas, turísticas, culturais e desportivas, em ambas as margens, que têm vindo a desenvolver-se ao longo do troço compreendido entre a ponte açude e a ponte Europa.

(O último moleiro do Rio Ocresa)
de Paulo Vinhas Moreira e Carlos Matos

 

Ano: 2018
Duração: 5'

 

 

 

 

 

Este pequeno filme acompanha o Tí Diogo nos seus últimos dias passados no moinho da sua vida. Tí Diogo é o último moleiro do Rio Ocresa situado em Castelo Branco no ano de 2008.

(Aqui Também se Vive)
SIC Televisão, de Madalena Ferreira e Filipe Barbosa

 

Ano: 2017
Duração: 5'12''

 

 

 

 

 

Aqui também se vive" é o título que se convencionou dar à reportagem publicada pela SIC no dia 15 de janeiro de 2017 motivada pela candidatura da Serra da Estrela a Geopark da UNESCO. O trabalho evidencia a riqueza patrimonial da maior montanha de Portugal Continental, onde, evidentemente se inclui a água. Refira-se que a região montanhosa em causa emergiu num território de antigos glaciares cujo degelo criou condições para o pastoreio, para o povoamento do sopé da serra, tendo também desencadeado a concentração de várias fábricas de lanifícios entretanto encerradas por razões económicas, sociais e políticas.

Esta Mostra decorre da parceria estabelecida entre o município de Seia, através do festival e o Projeto “Portugal Rumo a Brasília”, de que é Comissário Nacional, Jaime Melo Batista do LNEC.

O Pavilhão de Portugal, com mais de 200 m2 terá uma pequena sala para pequenas palestras e projeções diárias de curtas CineEco, cujo programa está em elaboração.

Nos dias do Fórum, serão exibidas 17 Curtas Internacionais, que já estiveram em competição na edição de 2017 do festival de Seia e 15 curtas portuguesas, de até 5 minutos, estas últimas resultantes da abertura de inscrições para o efeito.

Ao todo inscreveram-se perto de 3 dezenas de curtas portuguesas, tendo a organização selecionado 15 e atribuído um prémio de 250 € ao filme A Última Gota, de Tony Correia, de Seia.  A última Gota, tem a duração de dois minutos e meio e conta a história de um menino com um sonho de transformar uma natureza destruída, onde a água é o elemento primordial de toda a vida em redor.

Uma Menção Honrosa foi atribuída à curta de 4 minutos O Centro de Portugal, de Ruben Alves, que conta histórias de crianças e a forma como estas coexistem no Centro de Portugal, com a ajuda de planos enviados pelos portugueses, de acordo com os desafios que foram sendo lançados pelo próprio realizador, para dar a conhecer esta região portuguesa.

Esta é mais uma oportunidade de afirmação do CineEco, único festival de cinema em Portugal dedicado à temática do ambiente e que conta com o alto patrocínio da Presidência da República e do departamento de Ambiente das Nações Unidas.

Em Brasília, o Diretor do CineEco, Mário Branquinho coordenará estas exibições e será simultaneamente um dos membros do júri de um festival de curtas sobre a Água, organizado pelo Filmambiente e que decorrerá no referido Fórum.

O Fórum Mundial da Água, organizado a cada três anos, desde 1997, pelo Conselho Mundial da Água e pelo país anfitrião (este ano o Brasil), tornou-se um acontecimento incontornável da agenda internacional, assumindo-se como o maior evento dedicado à água a nível global. Acolhe cerca de 30 000 pessoas durante uma semana.

Contatos:

Telm. 964862521

E-mail: cineeco@cm-seia.pt